Leandro Camargos é dentista, tem 46 anos e mora em Brasília. Faz 20 anos que ele tem pressão alta, a chamada hipertensão.
Leandro sabe que ingerir muito sal piora o quadro dele. Mesmo assim tem dificuldade para reduzir o consumo.
O médico urologista especialista em rins, Danilo Galante, explica que as pessoas geralmente sabem que a pressão alta aumenta o risco, por exemplo, de infarto ou de derrames, os chamados AVCs, mas existem outras consequências não tão faladas como impotência sexual e insuficiência renal.
O especialista ainda chama atenção pra outras consequências do consumo excessivo de sal, como a formação de pedras nos rins.
De acordo com Danilo Galante, outras doenças do coração são decorrentes do consumo exagerado de sal. Por isso, além de deixar o saleiro de lado, é preciso organizar o dia para evitar o consumo exagerado de alimentos habitualmente salgados.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em nível social, a implementação de políticas públicas e redução de sódio poderia salvar cerca de sete milhões de vidas em todo o mundo até 2030, mas apenas 3% da população do planeta tem acesso a esse tipo de medida. E o Brasil faz parte dessa lista com outros oito países, como Chile, México, Espanha e Uruguai.