Fugitivo Lázaro Barbosa reage e é morto por policiais

Publicado em 28/06/2021 - 21:50 Por *Victor Ribeiro, Repórter da Rádio Nacional - Brasília

A polícia técnica já concluiu a identificação de Lázaro Barbosa, mas o corpo dele ainda estava no Instituto Médico-Legal de Goiânia. A família esperava a liberação para fazer o velório na cidade goiana de Edilândia, no Entorno do Distrito Federal.

Foram 20 dias de buscas até que, na manhã desta segunda, ele foi cercado pela força-tarefa formada por policiais de Goiás, do DF e federais. Houve troca de tiros, Lázaro foi capturado ferido e chegou morto ao hospital. A captura foi anunciada pelo governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado.

O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, afirmou que Lázaro Barbosa foi atingido por tiros ao reagir ao cerco policial.

De acordo com a força-tarefa, Lázaro matou 5 pessoas, sendo 4 pessoas da mesma família, na zona rural de Ceilândia, no Distrito Federal.

O secretário de Segurança informou, ainda, que Lázaro tentou encontrar a ex-sogra e a ex-esposa na periferia de Águas Lindas de Goiás, quando foi surpreendido por policiais.

Rodney Miranda disse que a investigação continua, para saber se Lázaro estava envolvido com alguma organização criminosa.

Uma das linhas de investigação é a de que Lázaro Barbosa era um jagunço e atuava como segurança de outras pessoas. A polícia também investiga se a atuação dele na região tinha o intuito de espalhar o terror e reduzir o valor das propriedades do município, para serem compradas por pessoas interessadas.

Na semana passada, os policiais prenderam um fazendeiro e o caseiro dele, que estariam dando abrigo e alimentos a Lázaro. Os policiais suspeitaram do proprietário, porque ele não autorizou a entrada dos agentes na fazenda. O caseiro foi solto no sábado, para aguardar a conclusão da investigação. A Justiça entendeu que ele apenas cumpria ordens do fazendeiro.

Lázaro Barbosa tinhas 32 anos e, desde o dia 9 de junho, era procurado por uma força tarefa com quase 300 agentes de segurança. Nesse período, ele trocou tiros com a polícia, ferindo um agente de raspão, fez reféns, estuprou vítimas e foi acusado de balear três pessoas.

* Com colaboração de Lucas Pordeus León

Edição: Raquel Mariano/ Beatriz Arcoverde

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