Após dois anos sem carnaval, por causa da pandemia, a festa chega ao fim. Pelo menos, oficialmente. Embora tenha mais carnaval nesta quarta-feira de cinzas, já é possível fazer um balanço parcial da folia.
Os foliões Debora e seus amigos disseram que foi mais marcante para eles.
Durante os desfiles da Série Ouro e do Grupo Especial, na Marquês de Sapucaí, foram atendidas mais de 1.600 pessoas com alguma necessidade médica, como intoxicação alcoólica, lesões ou pressão alta. Mais de 100 delas tiveram que ser transferidas para hospitais.
Longe das passarelas, também desfilaram pela cidade do Rio mais de 400 blocos, que arrastaram um total de 5 milhões de foliões, ao longo dos quatro dias de carnaval.
Mas para a festa acontecer, a Comlurb - Companhia Municipal de Limpeza Urbana, também trabalhou muito.
O carioca Lucas percebeu a diferença.
Desde o início do pré-carnaval, no dia 4 de fevereiro, foram recolhidas cerca de 500 toneladas de lixo. O bloco de rua que está concorrendo ao "título de campeão" de resíduos é a Banda de Ipanema, que produziu quase 30 toneladas no último sábado.
Para dar conta de tanta sujeira, a Comlurb saiu às ruas com mais 3,6 mil garis, todos os dias. O outro folião, André, parabeniza o empenho.
Tanta gente na rua também afetou o trânsito, mudou a rotina dos motoristas e a chegada de turistas, como a paulistana Esther.
Ao todo, desde sexta-feira, foram aplicadas mais de 1,5 mil multas em veículos, e cerca de 200 carros tiveram que ser rebocados.
Apesar do último dia oficial de carnaval ser a terça-feira, a festa ainda continua pelo menos até o próximo final de semana, na programação da capital fluminense.
