A pouco mais de duas semanas para o fim do cadastramento de armas, no Brasil, o Sistema Nacional de Armas recebeu os dados de 60%, o equivalente a cerca de 450 mil, do total estimado no país, que é de 800 mil armas de fogo.
A informação foi dada nesta quarta-feira (15), pelo ministro da Justiça, Flávio Dino. Ele acredita que o sistema não deve receber mais do que 80% do total de armas. O que significa que aquelas não cadastradas passam a ficar ilegais.
O cadastramento começou em 1º de fevereiro, valendo por 60 dias, para as armas de fogo de uso permitido e restrito. Também devem fazer o procedimento os CACs, caçadores, atiradores e colecionadores.
O ministro Flávio Dino explica que a ideia de cadastrar esses itens é justamente manter regularizados e não apreender.
As taxas de homicídio no Brasil vêm caindo nos últimos anos, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No entanto, o ministro Dino destacou que isso não se deve à flexibilização das armas de fogo, promovida no governo passado.
No dia da posse, em 1º de janeiro, o presidente Lula assinou o decreto que reduz o “acesso às armas e munições e suspende o registro de novas armas de uso restrito” dos CACs. Também foram suspensas, temporariamente, as autorizações para novos clubes de tiro.