Após prisão de dois suspeitos de terrorismo ligados ao grupo islâmico Hezbollah, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, disse que nenhuma força estrangeira manda na Polícia Federal. Dino se pronunciou nesta quinta-feira (9) pelas redes sociais depois que o governo de Israel anunciou ter colaborado com as investigações e frustrado um ataque terrorista.
O Mossad, serviço de inteligência israelense, agradeceu ao Brasil pela prisão de uma célula terrorista que poderia realizar um ataque a alvos israelenses e judeus no país. Segundo a nota, tendo como pano de fundo a guerra em Gaza, o Hezbollah e o regime iraniano continuam a operar em todo o mundo.
O ministro da Justiça disse que é dever da Polícia Federal investigar e que as apurações começaram antes do conflito no Oriente Médio.
De acordo com Flávio Dino, a conduta da Polícia Federal decorre exclusivamente das leis brasileiras, e nada tem a ver com conflitos internacionais, além de não caber à PF analisar temas de política externa.
Dino disse que aprecia a cooperação internacional, mas rejeita que qualquer autoridade estrangeira use investigações para fins de propaganda de seus interesses políticos.
A 2ª Vara Federal em Belo Horizonte esclareceu que as prisões foram decretadas após alerta urgente feito em 1º de novembro pelo FBI, serviço de inteligência dos Estados Unidos. O órgão americano apresentou às autoridades brasileiras o planejamento de um iminente ataque terrorista no Brasil ou nos países vizinhos. O FBI identificou brasileiros que fariam parte de uma rede global envolvida na prática de vários crimes, incluindo o terrorismo.
Durante as investigações, a PF encontrou indícios das atividades criminosas e ligações dos acusados com o Hezbollah.
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