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Saúde

Sindicato quer discutir disponibilidade de leitos hospitalares em SP

Leitos podem ser requisitados para casos de covid-19, avalia prefeito
Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 05/05/2020 - 17:20
São Paulo
UTI do hospital de campo Municipal Gilberto Novaes, em Manaus.
© Reuters / Bruno Kelly / Direitos Reservados

Após o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, ter dfto que pode fazer acordos ou requisitar leitos de hospitais privados para o tratamento dos casos de coronavírus na cidade, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do estado de São Paulo (Sndshop) encaminhou ofício hoje (5) à prefeitura colocando-se à disposição para discutir o tema e facilitar o processo.

O sindicato, que representa mais de 10 mil serviços de saúde privados na capital paulista, informou ter enviado nesta terça-feira o documento ao prefeito e ao secretário de Saúde do município, Edson Aparecido. “Para contribuir com a saúde pública no município, no entanto, precisamos conhecer a proposta da prefeitura, com detalhes do convênio que visa contratar leitos privados e saber quais as necessidades do município. Podemos assumir o papel de facilitadores desse processo”, disse o presidente do sindicato, Yussif Ali Mere Jr.

Ontem (4), em entrevista coletiva, o prefeito Bruno Covas disse que leitos de hospitais privados poderão ser requisitados mesmo que não haja acordo com a rede privada de saúde. Segundo Covas, a ideia é fazer acordos com a rede privada. Caso não ocorram os acordos, e havendo necessidade, será adotada a requisição. Covas informou que dois hospitais privados já fizeram acordo com a prefeitura para cessão de leitos hospitalares, com pagamento de preço público de R$ 2,1 mil por dia e por leito.

A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) nos hospitais municipais estava ontem em 82%.