Para a repórter Mara Barreto Sinhosewawe, da Aldeia Wederã, em Mato Grosso, função de repórter indígena é forma de militância, de garantir voz a quem não tem chance.
“É certo estar atento à Amazônia, mas precisamos lembrar também do Sul. A gente tem que olhar para agora e para depois”, diz o cacique Setembrino, da etnia kokleng.
Primeiro dos 25 itens é cobrança ao governo sobre processo de demarcação de quatro terras indígenas: Morro dos Cavalos (SC), Toldo Imbu (SC), Xucuru Kariri (AL) e Potiguara de Monte-Mor (PB).
Movimento reúne milhares de participantes de centenas de etnias. Grupo pede que o Estado brasileiro conclua processos de demarcação dos territórios tradicionais indígenas e garanta acesso à saúde.
Acampamento Terra Livre, que neste ano chega em sua 20ª edição, é a principal mobilização indígena do país e deve reunir milhares de participantes, representando as centenas de etnias existentes no Brasil.