Ao longo do ano, as partes envolvidas nas conversas até chegaram a avançar no texto, mas a divergência em torno dos valores impediu o consenso.
Empresa brasileira é uma das duas acionistas da Samarco, responsável pela barragem que se rompeu em 2015. Outra acionista é a mineradora anglo-australiana BHP Billiton, autora do pedido de inclusão da Vale no processo.
Na ação movida no Reino Unido, os atingidos sustentam que não há justiça suficiente sendo feita no Brasil. Eles são representados pelo escritório de advocacia Pogust Goodhead.
Pagamento será feito pelas mineradoras Vale e BHP Billiton, acionistas da companhia, responsável pela barragem rompida em Mariana, em 2015, causando 19 mortes e liberando rejeitos no Rio Doce até a foz no Espírito Santo.
Até dezembro do ano passado, 409,4 mil pessoas receberam R$ 13,57 bilhões em indenizações e auxílios financeiros emergenciais, segundo a fundação.