Especialista em direito imobiliário, Marcelo Tapai diz que o mercado passa por uma mudança estrutural, que reflete a perda de interesse do investidor pela caderneta de poupança.
Saque da poupança acontece em um momento de alto endividamento no país. De acordo com o BC, o endividamento das famílias em operações de crédito chegou a 47,6% em outubro.
O montante de saques menos depósitos caiu 60,36% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da desaceleração, poupança registrou a maior retirada acumulada para o período desde 1995.
Retirada líquida (saques menos depósitos) da poupança foi a maior para um ano desde o início da série histórica, em 1995. O recorde anterior havia sido registrado em 2015.
Com o desempenho de novembro, a poupança acumula retirada líquida de R$ 109,47 bilhões no acumulado do ano. Essa também é a maior retirada acumulada para o período desde 1995.