Presidente do BC frisa que o principal problema é que o aumento da carteira de crédito vem acompanhado por “inadimplência cada vez mais alta e com uma taxa de cada vez mais alta."
No crédito direcionado, a taxa para pessoas físicas ficou em 11,5% ao ano, com redução de 0,5 pp em relação a julho e alta de 0,7 pp em 12 meses. Para empresas, a taxa subiu 1,6 pp em 12 meses.
Endividamento das famílias - relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses - ficou em 48,3% em junho, queda de 0,5% no mês e recuo de 1,6% em 12 meses.
“O parcelado sem juros responde hoje por mais de 70% das compras feitas no comércio. Temos que ter muito cuidado para não afetar as compras do comércio e não gerar um outro problema para resolver o primeiro”, afirmou o ministro.
Segundo pesquisa da Confederação do Comércio, do total de pessoas com dívidas, 18,2% consideram-se “muito endividadas”, percentual que apontou queda pela primeira vez desde dezembro.