Estudo feito pela UFRRJ comparou dados do Disque-Denúncia com ocorrências de sequestro, tortura e mortes na região da Baixada fluminense.
No Rio, maioria dos desaparecidos é negra ou parda: 72%. A cor negra é maioria quando são encontrados mortos: 58%. Juntos, municípios da Baixada e capital fluminense concentram 49,5% dos casos.
Desde 2005, norma prevê a investigação imediata de desaparecimentos de crianças ou adolescentes. “Tem a cultura policial de 24 horas, 48 horas de espera. Isso é um mito que foi criado”, critica o pesquisador Marcelo Neumann.
A média de localizados, nas 21 Unidades da Federação onde havia essa informação, foi de 58,3% e algumas apresentaram percentuais acima de 100%.