Passados três anos da tragédia de Mariana, a Justiça Federal ainda ouve testemunhas no processo criminal envolvendo o episódio. Entre os réus estão o então presidente da mineradora Samarco, Ricardo Vescovi, e o então diretor-geral de Operações da empresa, Kleber Terra.
Já se passaram mais de 18 anos que as imagens de aves com o corpo coberto por óleo rodaram o mundo e chamaram a atenção para um desastre ambiental de grandes proporções na Baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro.
Produtores de aves, suínos e ovos estiveram hoje (27) à tarde no Palácio do Planalto para entregar um documento ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, em que pedem "ação imediata" do governo federal para desbloquear o tráfego de caminhões que transportam ração para o
O desastre ambiental com a Barragem de Fundão, explorada pela Samarco em Mariana (MG), que completou dois anos em novembro, fez com que poluentes que estavam estabilizados no fundo do Rio Doce subissem, piorando ainda mais as condições da água. Metais como arsênio, chumbo, manganês, níquel, cromo e alumínio (substâncias danosas à saúde humana) passaram a ser encontrados nas coletas de pesquisadores. Esses elementos não faziam parte do que foi encontrado originalmente no rejeito da barragem.
Em reunião realizada hoje (18) com o Sindicato Metabase de Mariana e o Sindicato dos Metalúrgicos do Estado do Espírito Santo, a mineradora Samarco manifestou a intenção de prorrogar por mais cinco meses o período de layoff (suspensão temporária de contratos de trabal