Apesar de as mulheres apresentarem melhor desempenho na educação e terem maior expectativa de vida no Brasil, a renda delas é 42,7% menor que a dos homens (10,073 para mulheres contra 17,566 para homens), segundo dados divulgados hoje (13) pelo Programa das Nações Unidas para
Pesquisa divulgada hoje (7) comprova a desigualdade de gênero entre as famílias brasileiras quando o assunto é a criação dos filhos. Conforme a pesquisa Primeiríssima Infância – Creche, em 89% dos casos, as mães responsabilizam-se pela criação dos filhos com até 3 anos, os pais, em 5% e avós, tios ou outras pessoas, também em 5% das situações. Segundo o censo de 2010, existem no Brasil 9,5 milhões de lares com pelo menos uma criança de até 3 anos.
Depois de uma década de progresso lento, mas contínuo, em direção à igualdade de gênero, pela primeira vez o Fórum Econômico Mundial constatou aumento das disparidades entre homens e mulheres no planeta. A informação consta do Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2017, divulgado hoje (2) pela organização. Por causa da queda da participação feminina na política, o Brasil caiu 11 posições em apenas um ano.
As desigualdades raciais, de gênero e sociais continuam altas no país. A constatação é do relatório do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ), divulgado esta segunda-feira (28). Os dados indicam que as mulheres negras estão em desvantagem em relação a outros grupos.