Caminhos para a mudança têm que passar pelas favelas, e é preciso reverenciar manifestações culturais importantes para a transformação social desses territórios, dizem organizadores do festival.
Grafiteira tem buscado abrir espaço em locais onde as pessoas negras e periféricas ainda encontram barreiras.
Rapper destaca que essa forma de construção, com ajuda mútua, esforço e criatividade, apesar das situações nem sempre favoráveis, é também parte do hip hop.
"Esse compromisso com a matriz africana precisa estar sempre sendo renovado e reafirmado dentro da construção da nossa cultura, que é dinâmica.", destaca MC Who.
Aos 38 anos de carreira, artista avalia que, mesmo 40 anos após chegada dessa cultura ao Brasil, machismo ainda é obstáculo a ser superado.