Membros do colegiado afirmaram que o momento é de “ainda maior cautela e de acompanhamento diligente dos condicionantes da inflação”.
A taxa em junho foi influenciada principalmente pelo grupo de alimentação e bebidas, a inflação do país foi 0,21%, após ter registrado 0,46% em maio, diz BC.
Fatores domésticos e externos influenciaram o mercado: no Brasil, o anúncio do corte de R$ 25,2 bilhões em despesas obrigatórias e, no internacional, a queda do dólar com o abrandamento da criação de empregos nos EUA.
A CNI, que defendeu a manutenção dos cortes, considerou a decisão do Copom inadequada e conservadora, enquanto a Associação Paulista de Supermercados advertiu para os efeitos dos juros altos na atividade doméstica.
Sindicalistas, que criticaram o presidente do Banco Central durante o protesto, dizem que a alta taxa de juros transfere para especuladores financeiros recursos que poderiam garantir o bem-estar da população.