Um ano depois da revelação dos documentos do escritório Mossack Fonseca, o Panamá se debate entre a satisfação de ter melhorado sua transparência e a amarga convicção de que o escândalo serviu para roubar-lhe um mercado. Agora, procura recuperá-lo sob novas regras.
Os dois fundadores do escritório de advocacia Mossack Fonseca, envolvido no caso que ficou conhecido como Panama Papers, foram detidos de maneira preventiva ontem (9), como parte de investigações relacionadas com a Operação Lava Jato no Brasil.
O procurador americano do bairro de Manhattan chamou os jornalistas a cooperarem no âmbito da investigação do caso Panamá Papers, que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos está realizando.
As autoridades panamenhas fizeram, nessa terça-feira (12), buscas ao escritório de advocacia Mossack Fonseca no âmbito da investigação aberta após a divulgação do Panamá Papers.