Ao longo do ano, as partes envolvidas nas conversas até chegaram a avançar no texto, mas a divergência em torno dos valores impediu o consenso.
"No final, a defesa dos réus foi quem indicou onde eles seriam julgados e quais os crimes que eventualmente deveriam responder", lamenta Jarbas Soares Júnior.
MPMG diz que as partes aguardam a posição da nova gestão do governo federal. AGU diz que já apresentou claramente a sua posição e que as reuniões têm seguido cronograma do TRF-6.
Entre o material, há alvarás, decretos e regimentos da segunda metade do século 18 referentes à exploração de ouro em Minas Gerais e ao Período Pombalino.
Coordenação nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens teme que a morosidade em apontar culpados termine em impunidade: "Temos receio de que o caso fique impune".