A taxa Selic sofreu a sétima alta seguida, na última semana, ao passar de 7,75% para 9,25% ao ano. O novo aumento está previsto para fevereiro do próximo ano.
A Taxa Referencial é usada como indexador para a correção das aplicações da caderneta de poupança, das prestações dos empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação e do FGTS.
A taxa está no nível mais alto desde julho de 2019, quando estava em 6,5% ao ano. De março a junho, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro.
A taxa média de juros no crédito livre está em 39,9% ao ano para as famílias, mesmo índice de maio. Em 12 meses, houve redução de 1,5 pontos percentuais.
De acordo com a Anefac, as elevações podem ser atribuídas à expectativa de novas elevações da Selic frente a uma inflação maior e à provável elevação dos índices de inadimplência.