Em 2018, 6,2 milhões de pessoas tinham como ocupação o serviço doméstico remunerado, que assume variadas formas, como as atividades desempenhadas por diaristas, babás, jardineiros e cuidadores. Ao todo, 92% (5,7 milhões) eram mulheres, das quais 3,9 milhões eram negras.
Em vigor há seis anos, a lei que concedeu aos empregados domésticos os mesmos direitos das demais categorias ainda é desrespeitada por boa parte dos patrões. A avaliação é de especialistas consultados pela Agência Brasil.
Uma mulher foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por ter mantido uma empregada doméstica presa, sem comida e em condições análogas à escravidão, em sua casa em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro.