Agentes da Baixada aprendem normas para ocupação cultural de espaços públicos
A Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro promove neste sábado (19) a segunda oficina com cerca de 60 agentes culturais da Baixada Fluminense, abordando o tema Questões Jurídicas para Ocupação de Espaços Públicos.
As oficinas fazem parte da Incubadora Rio Criativo, programa de desenvolvimento da economia do estado, que pensa o Rio de Janeiro além do petróleo, disse o assessor especial do programa, Marcos André Carvalho. “A mais forte vocação do Rio, depois do petróleo, é a economia criativa”, ressaltou, acrescentando que o estado é o primeiro do Brasil em termos de participação da cultura no Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país), de acordo com pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
A ação de incubação da rede de empreendedores da Baixada Fluminense é contínua e está prevista para ocorrer durante um ano e meio. Ela pretende atender com qualificações às demandas de conhecimento em gestão cultural dos agentes locais. “Eles é que pedem os temas das oficinas. É feito um diagnóstico inicial participativo e, a partir daí, surgem os temas das oficinas que serão organizadas no processo de incubação de redes de empreendedores locais”.
Na oficina anterior, o tema sugerido foi Financiamento Coletivo, já que os empreendedores estão fazendo campanha de crowdfunding (obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo) para a implementação de projetos na região. Outra demanda forte, disse Carvalho, é a ocupação das praças e espaços públicos para atividades culturais. “Eles têm muita dificuldade de conseguir a liberação desses espaços públicos na rua para atividades culturais”. A oficina ensinará aos agentes todo o trâmite jurídico para a liberação dos espaços.
O assessor informou que todo mês, durante um ano e meio, será feita uma oficina com tema relevante para os agentes da Baixada, em atendimento às suas necessidades. Hoje, a Incubadora Rio Criativo inclui a Rede Baixada, a Rede Funk, voltada para funkeiros, uma rede para empreendimentos em favelas pacificadas, além de 16 startups (empresas nascentes), sempre pelo período de um ano e meio.
Na capital do estado, a secretaria organiza uma maratona de três dias de oficinas por mês. Para o evento de setembro, as inscrições estão abertas na página do Rio Criativo na internet, até o próximo dia 23. A maratona ocorrerá nos dias 28, 29 e 30 deste mês, na sede da Incubadora Rio Criativo, na Praça Onze, centro da cidade, e abrangerá a gestão cultural nos aspectos de marketing, planejamento estratégico, modelo de negócios, design de marcas, assessoria jurídica e contábil.
A partir de novembro, terão início as caravanas, que levam oficinais culturais para o interior fluminense e que são feitas desde 2008. A primeira região a ser atendida será a noroeste, que apresenta o mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado. “A gente sempre começa pela região mais distante e com IDH mais baixo”, disse Marcos André Carvalho.
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