Panorama expõe esculturas antigas produzidas no território onde hoje é o Brasil
![Romulo Fialdini/Divulgação/Direitos Reservados Escultura Ave, peça lítica da coleção do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná, exposta no 34º Panorama da Arte Brasileira](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O 34º Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo apresenta ao público, até o dia 18 de dezembro, as primeiras esculturas de que se tem notícia feitas no território onde hoje está o Brasil. As obras foram produzidas entre 4 mil e mil anos AC (antes de Cristo).
![Escultura Ave, peça lítica da coleção do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná, exposta no 34 Panorama da Arte Brasileira](/sites/default/files/atoms/image/10._panorama_mam_ave_peca_litica_colecao_museu_de_arqueologia_e_etnologia_da_ufpr_foto_romulo_fialdini.jpg)
Escultura Ave, peça lítica da coleção do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná, exposta no 34º Panorama da Arte Brasileira
As esculturas pré-históricas foram encontradas em uma faixa que se estende de onde hoje é o sudeste do Brasil até o Uruguai. As cerca de 60 obras em pedra polida serão exibidas pela primeira vez numa grande exposição. “As preciosidades da nossa remota antiguidade são de indiscutível perícia técnica, inventividade formal e coesão estilística e cultural”, disse a curadora do Panorama, Aracy Amaral.
As peças pré-históricas que estão expostas tinham utilidade religiosa e de ritual, e foram encontradas em sambaquis – morros artificiais feitos de conchas – construídos há milhares de anos por populações costeiras chamadas de povos sambaquieiros.
A maior parte das peças são de rochas magmáticas, chamadas de diabásios, e foram produzidas por polimento e lascamento, trabalhadas com ajuda de água e areia e, por vezes, afiadas em pedras abrasivas.
Junto com as esculturas pré-históricas, estão expostas obras de seis artistas contemporâneos: Berna Reale, Cao Guimarães, Cildo Meireles, Erika Verzutti, Miguel Rio Branco e Pitágoras Lopes. A ideia é que os trabalhos de hoje dialoguem com as peças antigas.
O 34º Panorama da Arte Brasileira - da Pedra da Terra Daqui, mostra bienal do MAM, fica em cartaz até 18 de dezembro, e tem curadoria de Aracy Amaral, curadoria adjunta de Paulo Miyada e consultoria do arqueólogo André Prous.
O Museu de Arte Moderna de São Paulo fica no Parque do Ibirapuera e funciona de terça a domingo das 10h às 17h30.
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