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Memorial da América Latina abre exposição sobre o Castelo Rá-Tim-Bum

Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 31/03/2017 - 06:15
São Paulo
São Paulo - Memorial da América Latina, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, inaugura a exposição Rá-Tim-Bum, o Castelo – que recria os cenários do seriado produzido pela TV Cultura na década de 1990 (Rovena Rosa/Agência Brasil
© Rovena Rosa/Agência Brasil
São Paulo - Memorial da América Latina, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, inaugura a exposição Rá-Tim-Bum, o Castelo que recria os cenários do seriado produzido pela TV Cultura na década de 1

Memorial da América Latina, em parceria com o governo do Estado de São Paulo, inaugura a exposição Rá-Tim-Bum, o Castelo – que recria os cenários do seriado produzido pela TV Cultura na década de 90 -Rovena Rosa/Agência Brasil

A partir de hoje (31), o Memorial da América Latina abre ao público a exposição Rá-Tim-Bum, o Castelo. Formado por um castelo idêntico ao da série e que reproduz, com o máximo de fidelidade, todo o visual do seriado, o visitante vai se deparar com uma grande porta e uma torre com 15 metros de altura, bandeira tremulando, janelas, colunas e catavento. Nos 700 metros quadrados do interior, em 22 ambientes, não há como não se sentir dentro da atração da TV Cultura.

Idealizada pelo Memorial da América Latina em parceria com a TV Cultura e a Caselúdico, empresa especializada na montagem de grandes exposições, a mostra ficará aberta ao público por três meses, das 9h às 20h, de terça a sexta-feira, e das 9h às 22h aos sábados, domingos e feriados. Os ingressos, que custam R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia), podem ser comprados na bilheteria do Memorial ou pelo site www.ratimbumocastelo.com.br.

O programa Castelo Rá-Tim-Bum foi produzido e exibido pela TV Cultura de 1994 a 1997 e é o grande sucesso da emissora. Com 90 episódios, a série marcou a programação infantil da televisão brasileira.

De acordo com Marcelo Jackow, da Caselúdico, 150 pessoas estiveram envolvidas na construção da cenografia, tentando reproduzir o mais fielmente possível o castelo, desenvolvendo uma área também para os personagens que não são moradores, mas que frequentam os quadros. A exposição mostra ainda a cronologia do programa, que foi sendo construído com base em outros programas infantis da TV Cultura, como o Rá-Tim-Bum e o Glub-Glub.

“Quisemos trazer toda a magia do programa para o aspecto tátil, também com sons e cheiros, ou seja, vivo para o público. Acreditamos que a experiência vai ser individual. Cada pessoa que tiver contato com os 22 ambientes terá uma experiência íntima. A grande recompensa é ver os olhos das crianças e adultos brilhando, ver as pessoas se envolvendo de forma mágica”, disse Jackow.

O diretor do Memorial da América Latina, Felipe Pinheiro, afirmou que a ideia foi dar nova oportunidade para as pessoas que gostaram de ver o Castelo no Museu da Imagem e do Som (MIS), em 2014 e 2015, e para as que perderam aquela exposição. Na época, a procura foi tamanha que o MIS estendeu a mostra. “Agora, nós queríamos fazer algo que não tinha na exposição anterior e a parte mágica era reproduzir o castelo na forma e tamanho reais. Isso nunca foi feito. O foco é o castelo por fora e as inovações no lado de dentro. Temos objetos, roupas, fotografias e interação. Todos os espaços têm pelo menos três interações”.

O presidente da Fundação Padre Anchieta, Marcos Mendonça, ressaltou que a primeira experiência, no MIS, teve grande êxito e possibilitou pensar em uma exposição melhor e mais detalhada, com novas atrações, surpresas, em um espaço maior e com a possibilidade de vivenciar o castelo como as pessoas viam na tela. “É muito legal poder viver este momento. Todos que imaginavam poderão agora realizar o feito de entrar no castelo. Em cada espaço você tem uma surpresa agradável e alegre. Todos que entram saem encantados”.

O presidente do Memorial da América Latina, Irineu Ferraz, destacou que um dos motivos para montar a exposição no local é a comemoração de 30 anos do espaço. “Pensamos que o Memorial é um espaço lúdico de cultura, não só erudita e clássica, então por que não trazer a cultura popular? O resultado está fantástico. Ontem, tivemos a abertura para funcionários, seus filhos e artistas e foi emocionante ver as pessoas de 30 anos agindo como crianças e chorando, além dos filhos impressionados.”