logo Agência Brasil
Direitos Humanos

Witzel diz que presos no caso Marielle podem fazer delação

Para governador, as investigações vão avançar ainda mais
Agência Brasil
Publicado em 12/03/2019 - 15:02
Rio de Janeiro
 Governador Wilson Witzel fala na posse dos deputados estaduais eleitos para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
© Fernando Frazão/Agência Brasil
O governador Wilson Witzel fala durante evento de entrega novas 142 viaturas para o patrulhamento ostensivo e repressivo da Secretaria da Polícia Militar no Batalhão de Choque, no Estácio, região central da capital fluminense
© Tomaz Silva/Agência Brasil

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse hoje (12) que Ronnie Lessa e Elcio Vieira podem fazer delação premiada. Os dois foram presos acusados de matar a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes.

“Estes que foram presos hoje certamente poderão pensar em uma delação premiada. Isto faz parte da investigação com os avanços surpreendentes da Lava Jato, utilizando estas técnicas de investigação”, ressaltou.

Segundo Witzel, a Polícia Civil utilizou métodos criados pela Operação Lava-Jato para poder chegar aos dois presos de hoje.

O governador Wilson Witzel toma posse na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) .
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, participa de entrevista coletiva sobre o caso Marielle Franco - Tomaz Silva/Agência Brasil

“A Lava-Jato tem sido um exemplo. A investigação tem de ser fragmentada para que resultados apareçam. Tenho certeza de que nós avançamos muito e vamos avançar mais ainda”, disse o governador durante a entrevista coletiva no Palácio Guanabara.

Lessa e Vieira foram presos nas primeiras horas da manhã. Ambos são suspeitos de serem os responsáveis pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e Anderson Pedro Gomes, em 14 de março, no centro do Rio.

O carro em que estava Marielle e Anderson foi atingido por 13 tiros. A vereadora foi morta com tiros na cabeça e o motorista foi alvejado pelas costas. Uma testemunha, que trabalhava com Marielle, sobreviveu ao ataque.