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Economia

Redução do Reintegra é parte importante do ajuste fiscal, diz ministro

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 03/03/2015 - 16:33
Brasília
Os Ministros de Relações Exteriores, Mauro Vieira, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e o Diretor-Geral da OMC, Roberto Azevêdo, conversam com a imprensa  (José Cruz/Agência Brasil)
© José Cruz/Agência Brasil

Os Ministros de Relações Exteriores, Mauro Vieira, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e o Diretor-Geral da OMC, Roberto Azevêdo, conversam com a imprensa (José Cruz/Agência Brasil)

Ao  lado do chanceler Mauro Vieira (centro) e do diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo (à esquerda),  o ministro Armando Monteiro adianta a previsão de recupeação gradual da alíquota do Reintegra José Cruz/Agência Brasil

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse hoje (3) que a decisão de redução de 3% para 1% da alíquota do Reintegra, regime especial de tributação para exportadores, faz parte de "um ajuste fiscal importante", que está sendo realizado no país. "Em vários setores, está se promovendo ajuste para reduzir o custo fiscal de alguns instrumentos, e o Reintegra foi alcançado." Segundo ele, é positivo o fato de o mecanismo ter sido mantido, garantindo previsibilidade ao setor exportador.

Monteiro informou que está prevista a recuperação gradual da alíquota, que deve passar a 2% em 2017 e retornar aos 3% em 2018. "[O ajuste feito no programa] foi razoável dentro das condições da economia brasileira", afirmou. Conforme previsão do ministério, a redução do Reintegra aumentará em R$ 1,8 bilhão a arrecadação do governo federal este ano.

O ministro deu as declarações sobre o programa durante entrevista conjunta com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo. Durante a coletiva, Azevêdo falou sobre as conquistas e perspectivas da OMC e sobre sua visita ao Brasil.