É possível fazer reformas em meio a turbulências, diz Nelson Barbosa

Publicado em 09/03/2016 - 19:30 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Apesar do quadro econômico complicado, é possível o governo fazer reformas estruturais e institucionais, disse hoje (9) o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Em evento de comemoração dos 30 anos do Tesouro Nacional, ele defendeu a agenda econômica do governo e fez comparações entre o momento atual e a época da criação da secretaria, logo após o Plano Cruzado.

“O Tesouro foi criado num período de bastante turbulência, de planos de estabilização. Todos os avanços que foram feitos nos anos 80 mostram o quanto é possível fazer reformas institucionais importantes mesmo num período de turbulência econômica, que é um pouco o que nós estamos vivendo agora”, disse o ministro, em discurso para servidores do Tesouro. “Temos certeza de que vamos responder ao desafio.”

Durante a solenidade, o ministro mencionou diversos avanços obtidos a partir da criação do Tesouro Nacional, como a criação da conta única do Tesouro, que evitou que recursos de tributos e dos bancos oficiais se misturassem às contas públicas.

O ministro descerrou uma placa em comemoração aos 30 anos do Tesouro Nacional acompanhado do atual secretário do Tesouro, Otávio Ladeira, e do primeiro ocupante do cargo, Andrea Calabi. Ex-presidente do Banco do Brasil e do Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas, Calabi disse que o Tesouroão tem sido importante para consolidar o respeito às contas públicas no país.

“Quero lembrar um enorme esforço de construção da secretaria do Tesouro Nacional em 1986. E no meio de uma inflação muito elevada. Na época, tinha o Plano Cruzado, o Bresser, o Verão. Depois no meio de períodos turbulentos, a capacidade de manter princípios e respeito a regras que foram utilizados e sempre seguidos pela Secretaria do Tesouro Nacional”, declarou Calabi na cerimônia.

Amanhã (10), Barbosa participa de seminário com servidores do Tesouro Nacional. O evento ocorrerá no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Edição: Nádia Franco

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