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Economia

Ministro diz que governo está em estado de atenção e preocupação com economia

"Não é o indicador de uma semana que muda a nossa situação”, afirmou o
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 05/12/2016 - 13:56
Rio de Janeiro
Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, fala sobre a retomada de obras inacabadas  (Valter Campanato/Agência Brasil)
© Valter Campanato/Agência Brasil
Brasília - Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, fala sobre a prorrogação e devolução de concessões públicas para contratos de infraestrutura (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Dyogo OliveiraFabio Pozzebom/Agência Brasil

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, disse hoje (5) que o "governo está sempre em estado de atenção e preocupação” com a economia. 

Ao comentar a projeção feita por instituições financeiras de piora do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas produzidas pelo país) para o próximo ano, o ministro afirmou: "2017 é um longo ano, ainda temos tempo para trabalhar e garantir esse crescimento. O governo está sempre em estado de atenção e preocupação com a economia. Não é o indicador de uma semana que muda a nossa situação.”

Oliveira participou, nesta segunda-feira, da abertura da 3ª Conferência Nacional de Produtores e Usuários de Informações Estatísticas, Geográficas e Ambientais, no Rio de Janeiro.

“Nós desejamos que a economia se recupere o mais rapidamente e fortemente possível. Mas é preciso que tenhamos a compreensão de que nós estamos num processo longo de deterioração da economia. Recuperar essa economia demandará esforços grandes e decisivos do governo que estão sendo feitos tanto na área fiscal quanto na área das regulamentações”, acrescentou.

Oliveira negou que esteja preparando algum pacote de medidas para acelerar a retomada econômica. “Não estamos preparando pacotes, O que temos é uma ação de governo, que já implementou várias medidas e ações e que naturalmente continuará atuando dessa maneira, trazendo propostas, alterando a legislação quando necessário, que abrem espaço para o desenvolvimento da economia”.

Entre as ações tomadas pelo governo, o ministro citou a desregulamentação no setor de petróleo para atrair investimentos, a retomada do processo de privatização de empresas deficitárias, o lançamento de programas de parceria público-privada com a concessão de diversas áreas de infraestrutura, como os editais para a concessão de quatro aeroportos.

O ministro reconheceu que o país atravessa “grandes” desafios. “O Brasil não sofre restrição de ordem externa, mas os problemas são de ordem interna. O primeiro passo é a disciplina e a transparência fiscal com elementos importantes como a PEC que limita os gastos do governo, na sequência, talvez até hoje mesmo, o início do processo da reforma da Previdência, e um processo detalhado de avaliação das despesas públicas do governo federal, com a revisão do auxílio doença”, disse, no evento.