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Economia

Caixa tem lucro de R$ 4,1 bilhões em 2016

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 28/03/2017 - 10:51
São Paulo
Brasília - Neste sábado, 37 agências da Caixa Econômica Federal do Distrito Federal e entorno estão abertas das 9h às 15h para atendimento exclusivo sobre contas inativas do FGTS (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Brasília - Neste sábado, 37 agências da Caixa Econômica Federal do Distrito Federal e entorno estão abertas das 9h às 15h para atendimento exclusivo sobre contas inativas do FGTS (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O resultado representou, porém, queda de 43% em relação aos 7,2 bi de lucro em 2015Arquivo/Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal teve lucro de R$ 4,1 bilhões em 2016, sendo R$ 691 milhões no quarto trimestre do ano. Segundo balanço divulgado hoje (28) pela instituição, o resultado representa queda de 43% em relação aos 7,2 bilhões de lucro registrados em 2015.

O índice de inadimplência chegou ao final do ano passado em 2,88%, uma redução de 0,7 ponto percentual em 12 meses.

Crédito

A carteira de crédito cresceu 4,4%, ao longo de 2016, registrando saldo de R$ 709,3 bilhões. Com isso, o banco tem 22,4% de participação no mercado. A principal linha, o crédito habitacional, teve expansão de 5,6%, fechando o ano com saldo de R$ 406,1 bilhões, o que representa 67% do mercado.

As contratações para compra de imóveis chegaram a R$ 81,8 bilhões no ano, dos quais R$ 62,9 bilhões foram viabilizados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

As operações de crédito comerciais tiveram retração de 4% em 12 meses, totalizando R$ 191 bilhões. A queda foi puxada pela redução das operações com pessoa jurídica, que caíram 7,4%.

Por outro lado, o crédito consignado cresceu 7,2%, alcançando um saldo de R$ 63,9 bilhões em 2016. De maneira geral, o crédito para pessoa física teve redução de 0,8%.

As captações totais tiveram expansão de 4,5% em 12 meses, somando R$ 984,1 bilhões. A alta foi influenciada principalmente pelo crescimento de 4,1% na poupança (segmento em que a Caixa detém 38% do mercado) e de 27,7% pela emissão de títulos CDB.