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Economia

Desembolsos do BNDES caem 16,6% no primeiro semestre

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 18/07/2017 - 16:12
Rio de Janeiro
O superintendente da Área de Operações Indiretas, Marcelo Porteiro, e o superintendente da Área de Planejamento e Pesquisa, Flavio Giambiagi, apresentam os resultados do BNDES no primeiro semestre de 2017

O superintendente da Área de Operações Indiretas, Marcelo Porteiro, e o superintendente da Área de Planejamento e Pesquisa, Fabio Giambiagi, apresentam os resultados do BNDES no primeiro semestre de 2017Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil 

Os desembolsos do BNDES no primeiro semestre de 2017 somaram R$33,5 bilhões, queda de 16,6% em relação ao volume de empréstimos nos primeiros seis meses do ano passado. O número foi apresentado hoje (18) pelo superintendente da Área de Operações Indiretas do banco, Marcelo Porteiro, e pelo superintendente da Área de Planejamento e Pesquisa, Fabio Giambiagi, na sede da instituição, no centro do Rio.

Segundo Porteiro, “com a crise, bancos se retraíram e buscaram níveis maiores de rating e garantias”.

Apesar da queda no acumulado do semestre, os números de junho já apresentam sinais de melhora, de acordo com Giambiagi. “Nas consultas por novos financiamentos, tivemos, em junho, aumento frente junho de 2016, depois de meses operando abaixo”, comparou.

Setores

Do total de desembolsos do BNDES no primeiro semestre deste ano, 40% se destinaram a micro, pequenas e médias empresas com faturamento anual de até R$ 300 milhões e alcançaram R$ 13,3 bilhões em 173 mil operações no período. De acordo com a instituição, o setor teve a maior participação nos empréstimos no primeiro semestre nos últimos seis anos.

O resultado, de acordo com o banco, tem relação a uma série de iniciativas da instituição ara ampliar e simplificar o acesso do segmento ao crédito, que é uma das prioridades das novas políticas operacionais divulgadas em janeiro.

As aprovações do Finame, linha de crédito para bens de capital, registraram alta de 42% nos seis primeiros meses do ano, atingindo R$ 11 bilhões.

Para a agropecuária, os empréstimos chegaram a R$ 6,9 bilhões no mesmo período, o que representou alta de 3% em relação ao mesmo período de 2016.