Exportações de celulose totalizam US$ 2,4 bilhões; China é principal destino

Publicado em 04/07/2017 - 18:08 Por Da Agência Brasil - São Paulo

As exportações brasileiras de celulose entre janeiro e maio de 2017 totalizaram  US$ 2,4 bilhões, 4,7%  acima do registrado no mesmo período de 2016, de acordo com dados da associação Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). A China é o principal destino do produto, representando mais de 43% do total exportado pelo Brasil e gerando uma receita no ano de cerca de US$ 1 bilhão, aumento de 27,7% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado.

A produção brasileira de celulose foi de 8 milhões de toneladas, crescimento de 5,3% em comparação ao ano passado, entre janeiro e maio de 2017. Foram exportadas 5,5 milhões de toneladas do produto nos primeiros cinco meses do ano, aumento de 4,7% em relação ao mesmo período de 2016.

Árvores plantadas

A celulose, juntamente com painéis de madeira, pisos laminados, papel, florestas energéticas e biomassa, faz parte do setor de árvores plantadas, que teve um saldo da balança comercial de US$ 2,9 bilhões de janeiro a maio de 2017, o que representa alta de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

No acumulado do ano, o setor registrou um total de exportações de US$ 3,3 bilhões, 3,2% acima do registrado no mesmo período de 2016. Nos outros principais produtos do setor, houve queda de 2% nas exportações de papel (US$ 767 milhões) e alta de 25,6% nas vendas externas de painéis de madeira (US$ 113 milhões).

Foram exportadas 892 mil toneladas (alta de 1,8% em comparação aos cinco primeiros meses de 2016) de papel e 490 mil metros cúbicos de painéis de madeira (+36,5%). 

A América Latina se manteve como principal mercado para os segmentos de papel e de painéis de madeira, gerando receitas de US$ 492 milhões (+10,3%) e US$ 62 milhões (+26,5%) respectivamente. As vendas de papel e de painéis de madeira no mercado doméstico ficaram estáveis em 2,1 milhões de toneladas e 2,6 milhões de m³ respectivamente.

A Ibá representa 60 empresas e nove entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas, além de produtores independentes e investidores institucionais.

Edição: Fábio Massalli

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