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Economia

Acordo para votar Previdência na CCJ não terá impacto fiscal

Informação é do secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho
Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 22/04/2019 - 11:56
Brasília
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, durante reunião de instalação da Comissão Especial do Senado destinada a acompanhar a tramitação, na Câmara, da proposta da reforma Previdência.
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O acordo para votar a proposta de reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados amanhã (23) não terá modificações com impacto fiscal nem alterações na “espinha dorsal do projeto”. A afirmação é do secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.

“É possível [fazer] algumas modificações. Mas não haverá impacto fiscal, nem se mexerá na espinha dorsal do projeto no que tange à questão previdenciária”, disse Marinho, ao deixar o Ministério da Economia, em Brasília.

Originalmente, a votação da reforma na CCJ da Câmara, que avalia se a proposta não viola a Constituição, estava prevista a última quarta-feira (17). No entanto, a votação foi adiada para amanhã (23).

“Amanhã haverá a votação. É a informação que eu tenho dos líderes, Inclusive do próprio presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Felipe Francischini (PSL-PR), do presidente Rodrigo Maia e daqueles que fazem parte da comissão. A maior parte dos partidos que estão alinhados com a pauta está convencida da necessidade de ultrapassarmos essa etapa. Até porque ao mérito iremos discutir oportunamente na comissão especial”, disse Marinho.

No último dia 17, o líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (AL) disse que o governo aceitou as retiradas de pontos da reforma na CCJ, como o fim do pagamento da multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do recolhimento do fundo do trabalhador já aposentado que voltar ao mercado de trabalho.