Pré-sal: começa produção de volumes excedentes no Campo de Búzios

Atividade será de forma coparticipada com contrato de cessão onerosa

Publicado em 02/09/2021 - 15:27 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A produção dos volumes excedentes da cessão onerosa do Campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, teve início nesta quarta-feira (1º), em regime de partilha de produção. Segundo a Pré-Sal Petróleo (PPSA), gestora do contrato de partilha de produção, a atividade ocorrerá de forma coparticipada com o contrato de cessão onerosa.

Isso dará à União direito a uma parcela da produção de Búzios pelos próximos 35 anos, ampliando sua arrecadação com a exploração de petróleo no Polígono do Pré-Sal. A estimativa da PPSA é que a produção inicial destinada à União, como excedente em óleo, será em torno de 6 mil barris por dia já nos primeiros meses, aumentando gradualmente ao longo dos anos.

Considerado o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo, Búzios produz petróleo de alta qualidade e tem “reservas substanciais, baixo risco e baixo custo de extração”, informou a PPSA. Situado a 180 quilômetros da costa brasileira, com área de 850 quilômetros quadrados (km²), o campo tem zona produtora a mais de 5 mil metros de profundidade em relação ao nível do mar. Até o momento, foram perfurados 60 poços que confirmam a “excelente” qualidade do reservatório, destacou a PPSA.

O campo tem quatro sistemas de produção instalados, com produção atual em torno de 550 mil barris de óleo diários. Nos próximos anos, há previsão de entrada de mais oito sistemas, que elevarão a capacidade de produção para 2 milhões de barris por dia.

A operadora do Contrato de Partilha de Produção de Búzios é a Petrobras, com participação de 90%, tendo como parceiros as empresas CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda. e CNOOC Petroleum Brasil Ltda., com 5%, cada. Além de gerir o contrato de partilha de produção, a PPSA participa diretamente das decisões comerciais e técnicas do consórcio. A empresa vai comercializar ainda a parcela da produção da União.

Edição: Nádia Franco

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