logo Agência Brasil
Economia

Dólar cai para R$ 5,17 à espera de dados sobre inflação americana

Bolsa de valores sobe 0,7%, influenciada por bancos
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*
Publicado em 13/02/2023 - 20:02
Brasília
dólar
© REUTERS/Mike Segar/Diretos reservados

Em um dia marcado pela espera de dados econômicos no Brasil e no exterior, o mercado financeiro teve uma sessão marcada pela trégua. O dólar caiu pela segunda vez consecutiva, e a bolsa de valores subiu quase 1%.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (13) vendido a R$ 5,177, com recuo de R$ 0,045 (-0,87%). A cotação operou em baixa durante todo o dia, mas intensificou a queda após a abertura dos mercados norte-americanos. Na mínima do dia, por volta das 12h, a moeda chegou a cair para R$ 5,16.

Com o desempenho de hoje, o dólar sobe 1,97% em fevereiro. A divisa, no entanto, acumula queda de 1,95% em 2023.

No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. Após uma forte queda na quinta-feira (9) e uma estabilidade na sexta-feira (10), o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 108.836 pontos, com alta de 0,87%. O indicador iniciou o dia em baixa, porém, reverteu a tendência, impulsionado pela divulgação de lucros de bancos e pelas bolsas norte-americanas.

Fatores internos e externos influenciaram o mercado financeiro. No Brasil, os investidores estão atentos à reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) na próxima quinta-feira (16). No encontro, deverá ser definida a meta de inflação para 2023. Além disso, houve desmonte de posições por parte de investidores que apostavam na alta do dólar nos últimos dias.

No exterior, o dólar também caiu com a expectativa em torno da divulgação da inflação de janeiro nos Estados Unidos. Caso o índice continue a desacelerar, aumentarão as perspectivas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) continue a elevar os juros básicos em 0,25 ponto percentual na próxima reunião, no fim de março. Um ajuste mais suave nos juros da maior economia do planeta reduz a pressão sobre o dólar e a bolsa em países emergentes, como o Brasil.

*Com informações da Reuters