Escolas do Ceará terão gincanas para incentivar combate ao Aedes aegypti
Na entrada da Escola Estadual de Ensino Profissional Leonel de Moura Brizola foi montado um jogo de tabuleiro gigante que dá dicas sobre como prevenir e combater os focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do Zika vírus. Os estudantes se revezavam para brincar, jogando um enorme dado e sendo eles mesmos as peças desse tabuleiro. “O jogo incentiva muito a pessoa a ter cuidado com o mosquito, pois ele pode matar", alerta Jhonnath Queiroz, de 14 anos.
O jogo, a casa modelo que dá exemplos de como evitar a proliferação do Aedes aegypti e uma exposição mostrando as fases da evolução do mosquito fizeram parte da programação do dia nacional de mobilização da educação para combater o mosquito.
Reunidos na quadra de esportes, os alunos da Escola Leonel de Moura Brizola e de outras escolas participaram de um aulão sobre o Aedes aegypti com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
“O Aedes aegypti tem tudo a ver com educação. Nós podemos aprender história ao saber que esse mosquito provocou a primeira epidemia em 1797 no Egito. Podemos aprender química, ao conhecer quais larvicidas e outras alternativas químicas e biológicas são usados no combate. No entanto, não basta só estudar. É preciso ter consciência e tomar uma atitude. O Brasil possui 60 milhões de estudantes, professores e servidores na educação. Não há estrutura mais organizada para enfrentar esse desafio”, defendeu o ministro.
Durante o evento, o secretário da Educação do Ceará, Maurício Holanda, anunciou o lançamento do Plano Estadual de Combate ao Mosquito nas escolas cearenses, que vai incluir um curso de capacitação valendo nota e uma gincana. “O Aedes aegypti é uma ameaça, mas é uma oportunidade de a gente mudar de atitude e trazer um desafio da vida real para dentro da sala de aula”, disse o secretário.
Segundo o diretor da Escola Leonel de Moura Brizola, Denis Cavalcante, os 352 alunos já vêm participando de atividades de conscientização sobre o combate ao mosquito. Para ele, a unidade tem um papel estratégico para mobilizar a comunidade:
“Hoje estamos fazendo um chamado a todos que fazem a Educação. A ideia é que a partir desse momento de visibilidade nacional a gente conscientize as pessoas para que cada um se sinta responsável pelo combate ao Aedes aegypti. E cada aluno atua como um agente de mudança na escola e na sua comunidade.”