Estudantes começam a deixar locais de prova do Enem

Publicado em 12/11/2017 - 16:09 Por Elaine Patricia Cruz e Alana Gandra – Repórteres da Agência Brasil - São Paulo

Rio de Janeiro - Primeiros candidatos deixam a Universidade Estácio de Sá após o segundo dia de provas do Enem (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Primeiros candidatos deixam a Universidade Estácio de Sá após o segundo dia de provas do Enem Fernando Frazão/Agência Brasil

A estudante Larissa Oliveira de Moura, 21 anos, foi a primeira a deixar o local de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no campus Pinheiros da Universidade Paulista (Unip). Ela saiu às 15h30, assim que os portões foram abertos.

Para a jovem, que pretende estudar gastronomia, a prova foi difícil. “Foi um pouco difícil porque eu não sou muito boa nessa área de matemática e química, mas eu fiz o que pude e dei o meu melhor. Espero que dê certo”, disse.

Apesar da dificuldade de hoje, ela conta que achou a prova deste ano mais fácil que a do ano passado. A expectativa dela é ter conseguido nota suficiente nas provas deste ano.

O estudante Luis Augusto Calvo, 26 anos, também foi um dos primeiros a deixar o local da prova. Essa é a segunda vez que ele presta o Enem. “Estava fácil. Matemática estava um pouco mais difícil, mas de resto, tranquilo”, disse o candidato que pretende conseguir uma vaga para o curso de fisioterapia.

A candidata Carla Cristina de Paula Messias, 27 anos, fez o Enem pela quinta vez.  “Estou tentando voltar para a faculdade no curso de fisioterapia”, explicou.

Para ela, a prova mais difícil de hoje foi a de química. “De forma geral, para quem estudou, a prova estava razoável. Para quem veio sem nenhum preparo, estava muito difícil. Mas quem ralou o ano inteiro, consegue tirar boa nota”, disse.

Ela acredita ter se saído bem nas provas. “Creio que no próximo ano vou conseguir voltar a estudar.”

A estudante Bruna Pavanelli, 22 anos, que tenta uma vaga para biomedicina, disse que a prova mais difícil foi a de física, por causa das fórmulas. “Achei a prova muito tranquila. O jogo de cintura era fazer os cálculos e deixar as alternativas por último, já que era questão de leitura mesmo”, disse. “Acho que fui bem no geral”, disse a jovem que faz o Enem pela segunda vez.

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - O candidato João Paulo Gomes na saída do segundo dia de aplicação do Enem, na Universidade Estácio de Sá (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O candidato João Paulo Gomes na saída do segundo dia de aplicação do Enem, na Universidade Estácio de SáFernando Frazão/Agência Brasil

No Rio, duas horas depois do início das provas, na Universidade Estácio de Sá, João Paulo Gomes, de 20 anos, era um dos mais confiantes ao sair do Enem. Ele está tentando vaga para medicina. “A prova estava boa. Dá para passar. O nível de dificuldade está bem menor que na primeira”. João veio vestido com a camisa do seu clube de futebol do coração, o Vasco, “para dar sorte”.

Pamela Araújo Nascimento, de 20 anos, está cursando relações internacionais na própria Estácio de Sá e quer passar no Enem para pedir transferência para a Universidade do Grande Rio (Unigranrio) ou tentar conseguir uma bolsa de estudos. “Hoje estava muito difícil. Matemática estava ok, mas química e física estavam muito difíceis”. Esse é o quinto Enem que Pamela faz.

A professora Janielle Ferreira, de 24 anos, formada em pedagogia, quer tentar agora entrar na faculdade de letras para cursar inglês. Este é o seu segundo Enem. “A prova hoje estava super difícil, principalmente química. Matemática tinha muita coisa que dava para ir. Mas química tinha muitas fórmulas.”

Matéria alterada às 16h36 para incluir informações do Rio de Janeiro.

Edição: Lílian Beraldo

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