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Eleições 2020

Doze deputados federais disputam prefeituras em 11 municípios

Juntas, cidades somam 11 milhões de habitantes
Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil*
Publicado em 16/11/2020 - 19:23
Brasília
A cúpula  maior, voltada para cima, abriga o Plenário da Câmara dos Deputados.
© Marcello Casal JrAgência Brasil

Doze deputados federais estão na disputa de prefeituras em 11 cidades – das quais cinco são capitais – no segundo turno das eleições municipais, que será realizado no dia 29 deste mês. Juntos, esses municípios somam cerca de 11 milhões de habitantes.

Concorrem ao cargo de vice-prefeito dois deputados: Deuzinho Filho (Republicanos), em Caucaia, no Ceará, e Luiza Erundina (PSOL), na capital paulista.

Nestas eleições, 66 deputados concorreram a cargos de prefeito ou vice-prefeito em 43 cidades, sendo que 40 deles disputavam vagas em capitais. O número é inferior ao da eleição de 2016, quando 80 deputados se lançaram candidatos em 57 municípios.

O número de vitórias de deputados no primeiro turno também foi menor em comparação ao da eleição passada, quando nove se elegeram prefeitos e dois vice-prefeitos, e 16 seguiram para o segundo turno.

Eleitos

O deputado Alexandre Serfiotis (PSD) foi eleito prefeito de Porto Real, no Rio de Janeiro. Dois deputados conquistaram o cargo de vice-prefeito: Paulo Marinho Jr (PL), em Caxias, no Maranhão, e Juninho do Pneu (DEM), em Nova Iguaçu, município do Rio de Janeiro.

Deputados ainda na disputa

Capitão Wagner (Pros) - Fortaleza

João Campos (PSB) - Recife

Marília Arraes (PT) - Recife

Edmilson Rodrigues (PSOL) - Belém

Eduardo Braide (Pode) - São Luís

JHC (PSB) - Maceió

Zé Neto (PT) - Feira de Santana (BA)

Darci de MATOS (PSD) - Joinville (SC)

Margarida Salomão (PT) - Juiz de Fora (MG)

Sergio Vidigal (PDT) - Serra (ES)

Wladimir Garotinho (PSD) - Campos dos Goytacazes (RJ)

Ottaci Nascimento (Solidariedade) - Boa Vista

Segundo turno

A segunda rodada eleitoral, que ocorrerá em 54 das 95 localidades com mais de 200 mil eleitores, sendo 18 capitais, está marcada para 29 de novembro, 13 dias após a primeira votação. Trata-se do menor intervalo da história. Normalmente, o período é de três a quatro semanas.

O calendário apertado foi aprovado pelo Congresso em função do adiamento provocado pela pandemia de covid-19.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias