Em carta, pai de Messi defende direito de o filho rescindir com Barça
O pai de Lionel Messi publicou a carta enviada à La Liga, primeira divisão do futebol espanhol, rejeitando a alegação de que uma cláusula - sobre multa rescisória de 700 milhões de euros no contrato do filho - ainda esteja vigente se ele deixar o Barcelona e ingressar em um clube rival.
Messi, eleito seis vezes melhor jogador do mundo, insiste que pode sair com transferência gratuita, enquanto o Barcelona, apoiado pela La Liga, afirma que a cláusula de rescisão deve ser paga.
A Liga espanhola divulgou um comunicado no domingo (30) dizendo que o contrato de Messi ainda era válido, após o jogador anunciar que queria deixar o clube no final da temporada, e não comparecer a um exame médico de pré-temporada.
A administração da Liga informou que a única maneira de um clube assinar contrato com o atacante é ele ativar uma cláusula de rescisão por meio do pagamento de 700 milhões de euros, mas a carta de Jorge Messi ao presidente da La Liga, Javier Tebas, afirma que a cláusula não é mais aplicável.
"Não sabemos qual contrato eles analisaram e com que base concluíram que haveria uma 'cláusula de rescisão' aplicável no caso de o jogador decidir revogar unilateralmente o contrato após a conclusão da temporada 2019-20", Jorge Messi escreveu em carta publicada nas redes sociais.
"Isso se deve a um erro óbvio de sua parte. Essa indenização não se aplicará quando a rescisão do contrato, ,por decisão unilateral do jogador entrar em vigor a partir do final da temporada esportiva 2019-20", acrescentou ele, referindo-se à cláusula do contrato.
"É óbvio que a indenização de 700 milhões de euros, prevista na cláusula anterior...não se aplica."