logo Agência Brasil
Internacional

Houthis reivindicam 2º ataque contra porta-aviões dos Estados Unidos

Rebeldes do Iêmen já haviam assumido a autoria de 1º bombardeio
Lusa*
Publicado em 17/03/2025 - 08:02
Sanaã
A ship fires missiles at an undisclosed location, after U.S. President Donald Trump launched military strikes against Yemen's Iran-aligned Houthis on Saturday over the group's attacks against Red Sea shipping, in this screengrab obtained from a handout video released on March 15, 2025. U.S. Central Command/Handout via REUTERS THIS IMAGE HAS BEEN SUPPLIED BY A THIRD PARTY     TPX IMAGES OF THE DAY
© U.S. Central Command/Handout via REUTERS/Proibida reprodução
Lusa

Os rebeldes houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, assumiram a responsabilidade pelo segundo ataque contra um porta-aviões dos Estados Unidos (EUA) no Mar Vermelho, em resposta a uma onda de bombardeios norte-americanos.

Eles disseram que tinham como alvo "inúmeros mísseis balísticos e de cruzeiro, bem como drones, num combate que durou várias horas", de acordo com a imprensa ligada aos houthis. 

Nesse domingo (16), os houthis já tinham reivindicado a autoria de um primeiro ataque contra um porta-aviões norte-americano, o USS Harry S. Truman, no Mar Vermelho, com mísseis e um drone.

Os Estados Unidos não confirmaram até o momento esses ataques.

O líder dos rebeldes prometeu ontem atacar navios de carga norte-americanos no Mar Vermelho e apelou aos iemenitas que se reúnam "aos milhões" para protestar contra os ataques norte-americanos de sábado.

As Nações Unidas pediram aos Estados Unidos e aos rebeldes houthis que parem com os ataques, após uma escalada militar que "corre o risco de exacerbar as tensões regionais" entre Washington e o movimento apoiado pelo Irã, disse o porta-voz do secretário-geral  da Organização das Nações Unidas, António Guterres.

"Apelamos à máxima contenção e à cessação de todas as atividades militares", declarou Stéphane Dujarric, porta-voz de Guterres, em comunicado.

O Comando Central do Exército dos EUA (Centcom), responsável pelo Oriente Médio, disse que manteria os ataques contra os houthis pelo segundo dia consecutivo.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.