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Esportes

Seleção de ginástica rítmica é convocada para Olimpíada de Tóquio

Vaga do conjunto brasileiro foi conquistada durante Pan-Americano
Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
Publicado em 08/07/2021 - 18:20
São Paulo
Brazil, Rhythmic Gymnastics | Gymnastics Pan American Championships Rio2021 | Jun13 | Rio de Janeirio, Brazil | Photo: Ricardo Bufolin / Panamerica Press / CBG - ginástica rítmica
© RICARDO BUFOLIN 2021

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) oficializou nesta quinta-feira (8) a convocação das integrantes do conjuntode ginástica rítmica que representará o Brasil na Olimpíada de Tóquio. Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Geovanna Santos, Maria Eduarda Arakaki e Nicole Pírcio foram as escolhidas pela treinadora Camila Ferezin.

“Vários critérios foram levados em consideração para que chegássemos a esses cinco nomes. Tínhamos mais atletas com condições, e isso é muito positivo. Para fechar o grupo levamos em conta quem fazia melhor as duas séries, já que não será mais suficiente ter bom desempenho em uma coreografia apenas. Fizemos vários testes, mudamos posições, ajustamos e essa composição foi a que melhor se adaptou ao que precisávamos”, disse a técnica à CBG.

Antes da viagem a Tóquio, o Brasil ainda deve participar do Grand Prix Israel, nos dias 16 e 17. “Nossa ida depende de trâmites burocráticos relacionados à pandemia [de covid-19]. Fomos convidados, mas o país está fechado para brasileiros. Estamos em contato com a embaixada para conseguir a autorização”, afirmou Camila Ferezin.

Até a entrada no Japão, a equipe estará acompanhada por duas reservas, Barbara Galvão e Gabrielle Moraes. “Como tudo pode acontecer daqui para lá, preferimos manter as reservas agregadas ao grupo principal”, declarou.

O conjunto brasileiro conseguiu a classificação olímpica durante o Campeonato Pan-Americano, em junho, no Rio de Janeiro. Segundo a treinadora, o grande objetivo da delegação é alcançar a final olímpica pela terceira vez, após estar entre os oito melhores nos Jogos de Sydney (2000) e de Atenas (2004).

“A busca da final continua sendo nossa meta. Estamos trabalhando duro e aumentamos bastante nosso nível de dificuldade após a conquista da vaga. Temos conjuntos ágeis, apresentando coreografias com alto valor de dificuldade e sem esquecer, em momento algum, a parte artística. Vamos em frente para conseguir estar na final”, concluiu.