São Paulo teve 729 casos de leptospirose no ano passado
![Marcelo Camargo/Agência Brasil Taboão da Serra - Moradores do município da região metropolitana de São Paulo, limpam suas casas e tentam recuperar o que restou depois das fortes chuvas da noite de ontem (22) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O estado de São Paulo registrou 729 casos de leptospirose no ano passado, média de 14 casos por semana. A informação foi divulgada hoje (19) pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde.
![Taboão da Serra - Moradores do município da região metropolitana de São Paulo, limpam suas casas e tentam recuperar o que restou depois das fortes chuvas da noite de ontem (22) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)](/sites/default/files/atoms/image/901066-enchente_tabo%C3%A3o%20da%20serra_sp0094.jpg)
Contato com lama e água de enchentes aumenta risco de transmissão da doença
A leptospirose é causada por bactérias e é transmitida pelo contato das pessoas com a urina de roedores infectados, tais como ratos e ratazanas. Normalmente, o contágio ocorre por meio da água e da lama das enchentes, mas também pode ser pelo contato com esgotos, fossas, lagos e represas. Por isso, é importante tomar muito cuidado com o período de enchentes, comuns nos meses de verão.
Os sintomas da doença são febre aguda, dores de cabeça e no corpo, especialmente na panturrilha, olhos amarelados e urina escura. A doença pode demorar até 30 dias para se manifestar, após o contato.
“A maioria dos casos de leptospirose é branda, mas entre 8% e 10% dos casos acabam evoluindo para um quadro grave, que exige internação em UTI, com alto risco de mortalidade, caso não se estabeleça um diagnóstico rápido”, disse o médico Jean Gorinchteyn, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
Segundo ele, para evitar a leptospirose, é preciso que as pessoas tomem alguns cuidados básicos, como evitar as poças d'água e enxurradas nas calçadas e nas ruas; não atravessar enxurradas e não se expor à água suja, caso comece uma inundação; não permitir que crianças brinquem em poças e canaletas de escoamento, nem com água de enchente; usar luvas de borracha para fazer uma higienização completa, com água sanitária, de tudo o que teve contato com água suja e descartar alimentos e medicamentos que estão em ambientes de inundação, mesmo que a embalagem não tenha sido violada.
![Foto: Marco Terranova | Riotur Rio de Janeiro. 13/02/2024. Carnaval 2024 Sambódromo da Marquês de Sapucaí, desfile da Mocidade independente de Padre Miguel.
Foto: Marco Terranova | Riotur](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Agência Santarém Amazônia-11/12/2024 Amazônia tem o maior número de queimadas e incêndios em 17 anos.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters/Action Images/Jason Cairnduff/proibida reprodução Rodrygo durante entrevista coletiva em Manchester
10/02/2025 Action Images via Reuters/Jason Cairnduff](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)