Policiais civis do Distrito Federal fazem paralisação de 72 horas
![Marcelo Camargo/Agência Brasil Brasília - Polícia Civil do DF cumpre 28 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão na operação Delivery contra o tráfico de drogas, na Esplanada dos Ministérios (Marcelo Camargo/Agência Brasil)](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Os policiais civis do Distrito Federal iniciaram hoje (21) uma greve de 72 horas. Desde as 8h da manhã, até as 8h de sábado (24), só estão sendo registrados flagrantes e ocorrências de crimes graves, como homicídio, latrocínio e estupro. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), apesar do registro de crimes hediondos, nenhum desses crimes será investigado durante o período de greve.
A paralisação foi decidida na terça-feira (20) em assembleia da categoria. De acordo com levantamento do Sinpol-DF, estão paralisadas 31 delegacias circunscricionais, 20 delegacias especializadas, além das delegacias operacionais e administrativas.
“A decisão dos policiais é em protesto contra o governo Rollemberg, pela falta de avanço nas negociações salariais. O governo se nega a apresentar proposta de recomposição das perdas, que já chegam a 50% dos salários dos policiais”, disse o Sinpol-DF em nota.
A Secretaria da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal informou, em nota, que, em dezembro, o governo se reuniu com o Ministério do Planejamento com o objetivo de buscar alternativas para viabilizar a reabertura das negociações com a Polícia Civil. “Vale destacar ainda que não é possível arcar com novos reajustes sem uma nova fonte contínua de receitas”, acrescenta a nota, que reconhece também a importância da corporação e do trabalho desenvolvido pela categoria para a manutenção da segurança pública no DF.
Uma nova assembleia da categoria, também com indicativo de greve, está marcada para a próxima segunda-feira (26), às 14h30, na Praça do Buriti.
Sobre os dias parados, a Secretaria da Casa Civil informou que será aplicada a Lei de Geral de Greve ao serviço público, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, “com regras que preveem corte de ponto e de vantagens nos dias de falta aos servidores que participarem de greves e paralisações”.
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