logo Agência Brasil
Geral

IML libera 15 corpos de vítimas das chuvas na Baixada Santista

Entre as vítimas, há quatro crianças
Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil 
Publicado em 04/03/2020 - 12:12
São Paulo
Firefighters dig for victims of a mudslide, where five people died and four remain missing according to the fire department, in Morro do Macaco Molhado (wet monkey hill) in Guaruja
© AMANDA PEROBELLI

O Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo liberou os corpos de 15 das 19 vítimas das chuvas que atingiram a Baixada Santista na madrugada de terça-feira (3). Entre os liberados para as famílias estão dois irmãos de 6 e 3 anos, um bebê de dez meses e uma menina de 11 anos. Há ainda um idoso de 60 anos. As idades das outras vítimas (quatro homens e seis mulheres) variam entre 25 a 43 anos.

De acordo com boletim atualizado pela Defesa Civil do Estado de São Paulo na manhã de hoje (4), ainda há 29 desaparecidos. No Guarujá são 15 mortes e 22 desaparecidos; em Santos, três mortos e cinco desaparecidos e em São Vicente, uma morte e dois desaparecidos. As equipes de busca continuam trabalhando nos locais onde há possibilidade de encontrar os desaparecidos.

Dados do Núcleo de Gerenciamento de Emergência da Defesa Civil do Estado indicam que, até as 4h da manhã de ontem (3), o acumulado de 12 horas de chuvas no Guarujá foi de 282 milímetros (mm); em Santos, de 218 mm; em Praia Grande, 170 mm; em São Vicente, 169 mm; em Mongaguá, 160 mm e em Cubatão, 132 mm. Itanhaém e Bertioga registraram, cada um, acumulado de 110 mm de chuva.

Segundo a Defesa Civil, mesmo com a frente fria já afastada do estado de São Paulo, um sistema de baixa pressão no oceano lançará umidade em direção ao continente que, somada com a umidade da Amazônia, provocará chuva fraca até moderada em pontos isolados da Baixada Santista ao longo dia.

“Essa precipitação será em forma de pancadas com momentos mais persistentes, que elevarão ainda mais os acumulados de chuva na região. Por conta de o solo já estar completamente encharcado, o risco de transtornos continua elevado”, alertou a Defesa Civil.