Caminhos da Reportagem mostra atuação de brigada militar na Amazônia
O programa Caminhos da Reportagem, que vai ao ar na TV Brasil às 20h neste domingo (14), vai mostrar como as brigadas militares atuam contra o desmatamento e as queimadas na floresta Amazônica.
Desde o início da segunda edição da Operação Verde Brasil, em 11 de maio, 116 pessoas foram presas por crimes ambientais na Amazônia, mais de R$ 175 milhões em multas foram aplicados e quase 20 mil metros cúbicos de madeira foram apreendidos.
A força-tarefa une as Forças Armadas, Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Força Nacional e secretarias estaduais de Meio Ambiente. O objetivo é desarticular quadrilhas de madeireiros e garimpeiros na área da Amazônia Legal. Neste ano, a Operação Verde Brasil foi antecipada justamente para coibir os principais crimes ambientais que ocorrem nesta época do ano.
Em 2019, o desmatamento e as queimadas na floresta foram notícia em todo o mundo. Com o combate a ações ilegais no período chuvoso, a expectativa é que não haja madeiras cortadas para que os chamados “toreiros” realizem a queimada no período da seca. É um contragolpe para quem esperava aumentar a área de pastagem nos estados da região amazônica.
A meta da Operação Verde Brasil para este ano é que o índice de queimadas nos cinco estados da Amazônia, alvo das ações conjuntas, fique abaixo da média histórica. Para isso, todo tipo de tecnologia está à disposição: imagens de satélites, sobrevoos de helicóptero e mapas de focos de calor.
Os repórteres do Caminhos da Reportagem viajaram para os três estados recordistas em desmatamento no Brasil: Pará, Mato Grosso e Rondônia e acompanharam as primeiras ações da Operação Verde Brasil. Em Nova Ubiratã, no Mato Grosso, a nossa equipe registrou o flagrante de um estoque de madeira ilegal. Na região de Marabá, no Pará, os agentes descobriram um garimpo ilegal responsável pela destruição da floresta numa terra que pertence à União.
O programa mostra também que existem alternativas sustentáveis para quem vive da floresta Amazônica. A nossa equipe visitou uma fazenda em parte desmatada pela pecuária que adotou o sistema agroflorestal e vem tendo lucro com o cultivo de plantas nativas, como o açaí e o cupuaçu.