Pela 4ª vez no mês, governo altera classificação do Plano São Paulo
Pela quarta vez este mês, o governo de São Paulo promoveu mais uma reclassificação do Plano São Paulo, plano de retomada econômica e de convivência com o novo coronavírus do estado. Na nova reclassificação, as regiões de Sorocaba e de Presidente Prudente, que estavam na Fase 1-Vermelha, evoluíram para a Fase 2-Laranja. Já a região de Ribeirão Preto teve uma piora em seus indicadores e regrediu da Fase 2-Laranja para a Fase 1-Vermelha.
Com isso, o estado tem agora seis regiões na Fase 1- Vermelha: Barretos, Franca, Ribeirão Preto, Marília, Bauru e Taubaté. Nesta fase, essas regiões só poderão abrir os serviços considerados essenciais de logística, saúde, segurança e abastecimento. O restante do estado, o que inclui a capital paulista e a Grande São Paulo, está na Fase 2-Laranja, onde academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais podem funcionar por oito horas diárias, com atendimento presencial limitado a 40% e encerramento às 20h. O consumo local em bares está proibido nessa fase.
As regiões que estão na fase laranja também devem cumprir outra determinação do governo: aos finais de semana, feriados e todos os dias, após as 20h, elas terão que manter a quarentena, abrindo apenas os serviços considerados essenciais. Essa medida vai valer, pelo menos, até o dia 7 de fevereiro.
O Plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (Vermelho) a etapas identificadas como controle (Laranja), flexibilização (Amarelo), abertura parcial (Verde) e normal controlado (Azul). O plano divide o estado em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase do plano, dependendo de fatores como a capacidade do sistema de saúde e a evolução da epidemia.
Balanço
Nessa semana, o estado de São Paulo registrou uma pequena queda, de 9%, no número de novas internações. O número de óbitos, por sua vez, caiu 1%. Com a criação de novos leitos e a queda das novas internações, as taxas de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva tiveram um pequeno recuo em todo o estado, passando de 71,1% para 69,9%, com 5.907 pessoas internadas em estado grave. Já o número de casos continua crescendo, com aumento de 2% na última semana, em relação à semana anterior.