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CCBB Rio inaugura exposição sobre pintor Marc Chagall

Serão apresentadas 186 obras do artista russo
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 16/03/2022 - 06:32
Rio de Janeiro
Exposição Marc Chagall, Um sonho de amor, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro
© Tomaz Silva/Agência Brasil

O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ) abre hoje (16) a exposição Marc Chagall: sonho de amor. São 186 obras desse artista que marcou o século 20 pelo uso revolucionário das formas e das cores, pela criação de um universo lírico, poético e fantástico em suas pinturas e textos.

“Só o amor me interessa, e eu estou apenas em contato com coisas que giram em torno do amor”. Essa frase célebre de Chagall, de certa forma, orienta a exposição. Segundo os organizadores, o artista enfatizava repetidamente que sua vida e arte eram as formas de expressar amor.

Exposição Marc Chagall, Um sonho de amor, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro
Exposição Marc Chagall, Um sonho de amor, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro - Tomaz Silva/Agência Brasil

Nascido em 7 de julho de 1887 no bairro judaico da cidade de Vitebsk, na antiga Rússia, ele teve uma vida quase centenária, chegando aos 97 anos. Morreu na França em 1985, após passar pela Revolução Russa e a primeira e segunda guerras mundiais, assistir à criação e consolidação do Estado de Israel e ser reconhecido como um dos nomes mais importantes da arte moderna.

De acordo com a curadora da exposição, Lola Durán Úcar, foram selecionadas obras que mostram diferentes técnicas e suportes que Chagall utilizou com grande virtuosismo: óleos, têmperas e guaches, litografias e água-forte branca e preta, coloridas à mão.

“Chagall teve vida muito difícil, tendo passado por duas guerras mundiais, uma revolução e dois exílios, mas transmite em suas obras mensagem de esperança e otimismo. Talvez por isso seus quadros dialogam com esse momento atual tão difícil de pandemia e de guerra. A arte e a obra de Chagall podem ser paliativo diante de tanto sofrimento”, disse a curadora.