Cidades americanas registram nova onda de protestos contra Donald Trump

Em Portland, maior cidade do estado de Oregon, a polícia chegou a

Publicado em 11/11/2016 - 08:26 Por José Romildo - Correspondente da Agência Brasil - Estados Unidos

Milhares de pessoas protestam contra a eleição de Donald Trump em Los Angeles - Foto Eugene Garcia/Agência Lusa

Milhares de pessoas protestam contra a eleição de Donald Trump em Los Angeles - Foto Eugene Garcia/Agência LusaFoto Eugene Garcia/Agência Lusa

Manifestantes voltaram a fazer protestos ontem (10) em várias cidades norte-americanas contra as políticas de Donald Trump, o empresário eleito presidente dos Estados Unidos na terça-feira (8). Em Portland, maior cidade do estado de Oregon, a polícia chegou a classificar o protesto de motim, em razão do comportamento "criminoso e perigoso" de parte dos manifestantes. Segundo a polícia, há relatos de vandalismo em vários pontos da cidade. Em outras cidades, como Chicago e Nova York, as novas manifestações ocorreram em clima de paz.

Foi a segunda noite seguida de protestos. Na quarta-feira (9) ocorreram as primeiras manifestações nas cidades de Nova York, Chicago, Los Angeles e Washington (capital norte-americana). Os manifestantes se reuniram em vários pontos das cidades e marcharam para as áreas centrais entoando refrão como "Trump não é meu presidente". Em Nova York, Chicago e Washington, os manifestantes se reuniram em frente a hotéis e prédios comerciais pertencentes a Donald Trump, que fez carreira empresarial no ramo imobiliário.

Os protestos ocorreram apesar da tentativa do atual presidente, Barack Obama, e do futuro presidente, Donald Trump, de criar um clima de harmonia política no processo de transição de poder. Obama, que foi eleito pelo Partido Democrata, recebeu ontem Donald Trump na Casa Branca e disse que desejava sucesso ao novo governo. Segundo ele, se os republicanos tiverem êxito no governo, quem vai ganhar é o país. Donald Trump também elogiou Barack Obama. O clima de tranquilidade entre o atual e o futuro governo contrasta com as acusações mútuas que os dois protagonizaram durante a campanha eleitoral.

Edição: Graça Adjuto

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