Venezuela oficializa novo salário mínimo 35 vezes superior ao anterior


O governo da Venezuela oficializou nesta segunda-feira (3) a entrada em vigor do salário mínimo de 1,8 mil bolívares (equivalente a US$ 30), decretado pelo presidente Nicolás Maduro. O valor é 35 vezes superior ao anterior, o que gerou polêmica, uma vez que muitos comerciantes asseguram que, se aplicá-lo, irão à falência.
A oficialização do decreto estabelece que o montante a ser pago é "obrigatório em todo o território nacional" para trabalhadores públicos e privados.
Além disso, o documento indica que o valor do bônus de alimentação, um benefício que não gera passivos trabalhistas, fica fixado em 10% do total do salário mínimo, equivalente a 180 bolívares (US$ 2,94).
O governo de Nicolás Maduro iniciou, no último dia 20 de agosto, o chamado "plano de recuperação econômica" com a entrada em vigor de uma nova unidade monetária que subtrai cinco zeros da moeda anterior, o bolívar, que também recebeu uma nova denominação: bolívar soberano.
Outras ações incluem o aumento salarial, a fixação de preços aos alimentos da cesta básica, a desvalorização em 95,8% da moeda, o aumento considerável dos impostos e das tarifas de transporte, além do preço da gasolina, entre outras medidas.