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Internacional

China espera que Trump e Xi solucionem tensões comerciais na Argentina

Agência EFE
Publicado em 23/11/2018 - 07:53
Pequim
BRASÍLIA, DF, BRASIL,  17-07-2014, 10h30: A Presidente Dilma Rousseff recebe o Presidente da China, Xi Jinping, no Palácio do Planalto.  (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Agência EFE

A China afirmou hoje (23) que espera que a reunião entre os presidentes chinês, Xi Jinping, e o norte-americano, Donald Trump, durante a Cúpula do G20, na Argentina, permita encontrar uma solução para a guerra comercial entre as duas potências, que já trabalham para alcançá-la.

"Esperamos que, através das negociações, possamos tramitar as diferenças e encontrar uma saída", declarou o vice-ministro de Comércio chinês, Wang Shouwen, durante uma entrevista coletiva em Pequim.

BRASÍLIA, DF, BRASIL,  17-07-2014, 10h30: A Presidente Dilma Rousseff recebe o Presidente da China, Xi Jinping, no Palácio do Planalto.  (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente da China, Xi Jinping, irá se reunir com Donald Trump na Argentina    (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Explicou que, depois da conversa telefônica entre os dois governantes no início do mês, ambas partes mantiveram uma "comunicação próxima" sob a base "do benefício mútuo para encontrar a maneira de adaptar-se aos interesses de cada um e encontrar uma solução para o problema".

Wang se mostrou convencido de que o "importante" encontro entre Xi e Trump em Buenos Aires terá "um maior impacto" nas negociações que os realizados até agora pelas equipes de ambos os presidentes e que não conseguiram encontrar uma saída para a escalada das tensões.

Reforma da OMC

Outra questão urgente durante a cúpula, assegurou Wang, será a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), uma reivindicação que Pequim pede para fazer frente ao protecionismo e unilateralismo dos EUA, e que conta com o apoio da União Europeia.

Assim, Xi voltará a defender diante da comunidade internacional a importância do multilateralismo e de uma economia aberta ao comércio frente a qualquer medida protecionista, e buscará novos acordos em reuniões paralelas à cúpula com outros líderes internacionais, segundo disse Wang.

Embora o comércio seja um dos pilares da cúpula em Buenos Aires, Pequim também trabalhará para que o encontro permita avançar na aplicação do Acordo de Paris e da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

Antes do início da cúpula das 20 maiores economias desenvolvidas e emergentes do mundo, a China anunciou que os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) se reunirão para coordenar uma postura conjunta durante o G20.