Paraguai diz que não haverá retrocesso no Mercosul com Bolsonaro
O ministro de Relações Exteriores do Paraguai, Luis Alberto Castiglioni, garantiu hoje (1º) que o Mercosul (bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, que está suspensa temporariamente) "vai continuar seu caminho de fortalecimento" e não acredita que haverá um "retrocesso" no seu processo de integração, mesmo depois de o presidente eleito, Jair Bolsonaro, indicar que o bloco é "supervalorizado".
Castiglioni disse, após participar em Assunção na reunião anual do Executivo paraguaio com o corpo diplomático credenciado no país, que está convencido de que "os processos de integração iniciados" na região já estão "consolidados
Essa foi sua resposta aos jornalistas quando lhe perguntaram sobre as declarações de Bolsonaro em entrevista à TV Record um dia depois de sua vitória nas urnas, nas quais opinava que o Mercosul é "supervalorizado" e antecipou sua intenção de redimensioná-lo.
No entanto, o chanceler paraguaio se mostrou prudente e disse que essas declarações não eram oficiais, razão pela qual esperará o que Bolsonaro vai dizer oficialmente quando assumir o cargo em janeiro.