Após protestos, Chile põe Exército nas ruas
![REUTERS/Edgard Garrido Soldiers patrol the street after a protest against the increase in subway ticket prices in Santiago, Chile, October 19, 2019 REUTERS/Edgard Garrido](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Três mortos, mais de 300 detidos e uma onda de incêndios e saques. Diante de protestos violentos, a capital do Chile, Santiago, amanheceu patrulhada por militares, o que não acontecia desde o final da ditadura do general Augusto Pinochet, em 1990.
Quase 10 mil membros das Forças Armadas estão nas ruas da capital. Após o presidente chileno, Sebastián Piñera, decretar estado de emergência, Santiago e outras regiões do país, como Valparaíso e Concepción, estão sob toque de recolher.
As primeiras manifestações começaram de forma pacífica no dia 14 contra o aumento de preço do metrô de Santiago, que passaria do equivalente a US$ 1,12 para US$ 1,16. Ontem (19), o governo anunciou a suspensão do reajuste.
Desde sexta-feira (18), entretanto, os protestos se intensificaram e os chilenos expressam insatisfação com as políticas do governo Piñera, com o sistema previdenciário chileno, administrado por empresas privadas, o custo da saúde, o deficiente sistema público de educação e os baixos salários em relação ao custo de vida.
*Com informações da RTP (televisão pública de Portugal).
![Marcelo Camargo/Agência Brasil Brasília - O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carlos Nobre, durante assinatura de protocolo de cooperação na área de desastres ambientais (Marcelo Camargo/Agência Brasil)](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Marcelo Camargo/Agência Brasil Corumbá (MS), 30/06/2024 - Imagens aéreas mostram áreas devastadas pelo fogo no Pantanal. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)