Escolas públicas de Nova York interrompem aulas presenciais
O distrito escolar da cidade de Nova York, o maior dos Estados Unidos (EUA), vai interromper o aprendizado presencial a partir desta quinta-feira (19), anunciou o prefeito Bill de Blasio. É a mais recente medida restritiva para conter o avanço das infecções por covid-19.
A decisão do prefeito, anunciada nessa quarta-feira (18) no Twitter, ocorre no momento em que autoridades governamentais em dezenas de estados reforçam ou implementam medidas de isolamento em meio a uma taxa sem precedentes de novas infecções pela doença, que vêm sendo registradas conforme o país se aproxima do inverno.
"A cidade de Nova York atingiu patamar médio de 3% de positividade nos testes em sete dias. Infelizmente, isso significa que os prédios das escolas públicas serão fechados a partir desta quinta-feira, 19 de novembro, por cautela", escreveu de Blasio no Twitter. "Precisamos lutar contra a segunda onda de covid-19."
A taxa de testes positivos da cidade de Nova York tem aumentado constantemente, depois de uma queda drástica durante o verão, enquanto os números de novos casos positivos e hospitalizações dispararam em outras regiões nas últimas semanas.
Em todo o país, o número de pacientes hospitalizados com covid-19 ultrapassou 75 mil na terça-feira, estabelecendo novo recorde. O meio-oeste se tornou o epicentro da crise nos Estados Unidos, ao registrar quase meio milhão de casos na semana que terminou na segunda-feira.
Na terça, foram relatadas 1.596 mortes pelo novo coronavírus nos EUA, mais do que em qualquer dia desde 27 de julho, elevando o total para 248.898 desde o início da pandemia, de acordo com contagem da Reuters.
"Nunca estive tão preocupado desde que esta pandemia começou", disse Tom Inglesby, diretor do Centro Johns Hopkins para Segurança da Saúde, à CNN nessa quarta-feira.
*Reportagem adicional de Anurag Maan